26 de junho de 2009

Do interior da Revolução: polémica à volta do livro do Coronel Vasco Lourenço (2)

As estórias inventadas por Vasco Lourenço

Por Cor. Manuel Bernardo

(…) a razão que levou o Conselho da Arma de Infantaria, (…) a saneá-lo (Manuel Bernardo): a acusação de que em 16 de Março de 1974 apoiou a GNR e a PIDE/DGS, no cerco à Academia Militar, donde resultou a prisão do Almeida Bruno e de outros oficiais do Movimento... Mais tarde, quando me procurou para conversar sobre isso, aconselhei-o a falar com outros membros do Conselho da Arma para esclarecer o assunto, o que ele não fez. (…)

Cor. Vasco Lourenço, in e-mail de 19-6-2009

1. Inspeccionei no dia 30 de Maio a guarnição de Cuntima.

Desde há muito estava informado de que o ambiente disciplinar da C. Caç. 2549 era mau e que nos últimos tempos piorara.

Acusação: Falta de aptidão do Capitão (Vasco Lourenço) para comandar.

O que vi, observei e ouvi na inspecção a Cuntima excedeu tudo o que se possa imaginar.” (…)

Despacho de General António de Spínola de 2-6-1970.

(In História do B. Caç. 2879; Arq. Hist. Militar)

Passados que foram mais de 35 anos sobre o 16 de Março de 1974, vim a saber agora, através de um e-mail deste elemento activo (mas com uma imaginação fértil) do Conselho da Arma de Infantaria a razão porque queriam “sanear-me”, isto é, expulsar-me do Exército Português, sem qualquer vencimento, e sem me darem a oportunidade de conhecer a acusação e de ser ouvido sobre ela, e poder defender-me com base nos mais elementares Direitos do Homem. Isto sucedia após ter cumprido quatro comissões por escala em Angola e Moçambique, desde 1961 a 1974. Apesar das minhas tentativas esforçadas para, na altura, saber a razão secreta de tal atitude, nunca ninguém se dispôs a fazê-lo, apesar das cartas que escrevi individualmente a cada um dos membros desse Conselho, incluindo este senhor! Durante a guerra, entretanto, ele tinha “evitado” fazer a sua 2.ª comissão, pois conseguiu ficar inamovível nos serviços de cifra do Exército, enquanto os outros sofriam na pele, no corpo e no espírito as sequelas resultantes desse esforço…, como os meus amigos Luís Villas-Boas e Joaquim Vasconcelos.

Vasco Lourenço, que ainda agora afirma terem sido os saneamentos de militares muito democráticos (!?), nunca me foi apresentado (1974-1994) e apenas falei com ele uma vez (através do editor), em 1994, numa divulgação do meu livro então publicado: “Marcello e Spínola; a Ruptura (…); Portugal 1973-1974, resultante da tese (equivalente a mestrado), que fiz na Universidade Católica Portuguesa, em regime pós-laboral.

Uma versão descodificada

Curiosamente a minha versão e empenhamento nos acontecimentos da também designada “intentona das Caldas” (cuja acusação contra mim, ele ou alguém inventou) já se encontra num livro publicado em 1975 e que viria a ser apreendido antes do previsto lançamento, na então Feira Popular (5-5-1975), pela célula do PCP da editorial “O Século”: “Radiografia Militar” de Manuel Barão da Cunha. Este oficial (DFA) codificou os nomes dos militares (por sua iniciativa) e, sendo o autor do texto darei os nomes verdadeiros, como já o fizera parcialmente naquele citado livro - Marcello e Spínola; a Ruptura (…), em 1994.

Chegando à pág. 270, pode ler-se:

Mário Cardoso (Manuel Bernardo): Actividades relacionadas com o “Movimento” de 23-2-1974 a 25-4-1974, na Academia Militar:

9 de Março

Estive presente numa reunião, num quarto do edifício do corpo de alunos, em que compareceram vinte e tal oficiais, onde foi exposta a situação dos três camaradas que deviam ser transferidos e que foram sequestrados por camaradas do “movimento” e em que é definida a atitude a tomar, em virtude de estarmos em prevenção rigorosa.

Fiz um telefonema para o Amaro (Major Campos de Andrada / RL2), a dizer o que se passava

Às 15H15 o 2.º Comandante avisa o General de que os oficiais querem ser recebidos por ele.

Após a reunião fiz novo telefonema para o Major Campos de Andrada para saber o que se passara lá e informá-lo do sucedido.

Às 19H30, estando na sala de oficiais, antes de sair, pois terminara a prevenção rigorosa, recebi o telefonema dum dos camaradas, que tinha um dos sequestrados consigo e não sabia o que havia de fazer, pois esperava directivas e queria falar com alguém da comissão central do “movimento”.

10 de Março

Consta à tarde que os camaradas Valdemar (Capitão Vasco Lourenço), Palma Sintra (Major Pinto Soares) e outros já estão presos na Trafaria. Consta também que os generais Gomes da Cruz (Costa Gomes) e Sílvio (António de Spínola) estão detidos nos gabinetes.

Depois do jantar, estando todos os oficiais na sala, atendo o telefone em que me perguntam se o Major Saraiva de Carvalho já chegou (nota-se que estão preocupados).

Às 24H00 chega aquele oficial e está cerca de meia hora a falar com o General. Cerca da 01H00 o Major Saraiva de Carvalho esclarece o pessoal e confirma a prisão dos camaradas. Depois acompanho-o com o Ten-Coronel Cunha (Armando Canelhas) para descobrir um quarto para ele se deitar. Digo-lhe que é possível que já esteja referenciado e que tenha a DGS atrás dele. Diz-me que já tem a família mentalizada para o caso de ser preso e apenas está furioso por estar a sentir-se ultrapassado pelos acontecimentos. Esclarece que os Generais Costa Gomes e António de Spínola se isolaram de propósito para evitar comprometimentos e não estarem detidos. Diz também que a conversa havida com o General Comandante foi à base de política, mas que não levou nada dele.

Depois de o deixar, aviso o oficial de dia para estar precavido com qualquer ordem exterior de prisão de algum camarada que esteja na Academia Militar, pois na véspera tive ocasião de verificar o “espírito de lealdade” do General em relação ao Governo Militar de Lisboa, comunicando-lhe pelo telefone, logo a seguir à reunião da tarde, da intenção dos oficiais, caso não estivessem de prevenção rigorosa, irem ao Terreiro do Paço de uniforme n.º 1 manifestarem junto do Ministério do Exército.

12 de Março

De manhã apresenta-se ao General o Alberto Belmiro (Ten. Cor. Almeida Bruno) que, à tarde, recebe a comunicação de que está mobilizado, por escolha, para a 5.ª comissão (Guiné), a fim de substituir o Fialho (Major Raul Folques).

13 de Março

(…) às 15H30 telefona o Ministro do Exército para marcar uma reunião com ele e outros generais em 14 de Março, no salão nobre da Assembleia Nacional.

14 de Março

Estou com o Major Marques (Manuel Monge), que me diz que vai haver à tarde uma reunião de generais, que o General Paiva Brandão já tem o discurso preparado e que pensam “correr” com os Generais António de Spínola e Costa Gomes. Entretanto chegam mais oficiais que se reúnem com ele no gabinete - parecem-me ser o Major Neiva (Jaime Neves), Major Venâncio Silva (Vítor Alves), Major Carolino (Casanova Ferreira) e Coronel Daniel (Rafael Durão). Como o gabinete do Coronel Séneca (Leopoldo Severo), que anteriormente já tinha sido posto em dúvida em relação ao movimento pelo Major Hélder (Hugo dos Santos), dadas as suas relações com o Sub-Secretário do Exército, ficava mesmo em frente do gabinete onde eles estavam reunidos, fiquei de vigia.

15 de Março

(…) Depois do almoço encontro o Major Saraiva de Carvalho que me diz que o golpe era para ser ontem, mas que a Força Aérea “borregou” e que agora tinham que fazer um planeamento apenas com o Exército. Falei-lhe no telefonema do General para o General Andrade e Silva (… podemos ficar descansados por mais uns tempos…)

16 de Março

Cheguei à Academia cerca das 06H00. Pouco depois chega o Ten-Coronel Almeida Bruno. Disse a alguém que já foi pôr o General António de Spínola num lugar seguro, pois que, antes, quando às 2 horas ia para o seu domicilio, viu a DGS a cercar-lhe a casa e se escapou. O General (AM) dá-lhe ordem para ir ao QG e como sabe que era para ser preso, pede que o Ten-Coronel Severo o acompanhe. Este oficial, quando regressou cerca das 12H00, disse que não havia problemas com o Almeida Bruno e se não fosse estarmos de prevenção rigorosa, sairia em liberdade. No entanto, seguiu para o BC5 e dali para a Trafaria.

Entretanto, cerca das 7H30, é recebido na sala de oficiais um telefonema do Major Saraiva de Carvalho; o camarada que o atende fica receoso por saber que os telefones estão sob escuta e passa-me o telefone. Diz-me Otelo que está na rotunda da Encarnação, junto das bombas de gasolina; diz ainda que vêm várias colunas do Norte e pede para mandar dois oficiais para servirem de elementos de ligação para ver se se consegue interceptar as colunas do BC5 e do RC7, que se dirigem para lá. Digo-lhe que é difícil e que vou ver se consigo. Chego junto à porta de armas, onde está um jipe para sair com o Major Bártolo (Major Nuno Bívar) e digo-lhe o que Otelo pretende. Falo também com o Ten-Coronel Lélio Pedro (Fisher Lopes Pires), que se prontifica a ir com ele. Quando regressaram disseram que já lá não encontraram o Otelo e que o caso estava complicado, e pediram-me segredo desta saída.

À tarde o General é chamado ao Quartel-General e toma conhecimento de que vai ser demitido das suas funções.

À noite faço um telefonema para o Coronel Ricardo André (Robin de Andrade), que sabia ligado ao General Spínola e por meias palavras alerto-o para o que se está a passar.

18 de Março

Aproveitando o final da prevenção rigorosa, passei pelos correios e enviei um telegrama para o Major Raul Folques, que estava na Guiné, com um nome falso no expedidor e com o seguinte texto: “Teu substituto Almeida Bruno não segue. Está retido na Trafaria desde anteontem, assim como outros vindos daí. Informa-te. Um abraço

De tarde, o General recebe a nota que nomeia o seu substituto, General Beltrão Filho (Pais Brandão) e que determina que o comando deve ser assumido no dia seguinte, por este. (…)

A versão de Otelo S. Carvalho

Depois desta cronologia de factos ocorridos na época, consideram os leitores que as afirmações de Vasco Lourenço têm alguma credibilidade?

Além disso saliento que tenho maneira de comprovar a veracidade do citado telefonema, não apenas através dos intervenientes que eu “recrutei”, mas também com o testemunho de Otelo Saraiva de Carvalho.

Vejamos o seu livro “Alvorada em Abril”, escrito quando já navegava nas águas da extrema-esquerda, em 1977. Na pág. 278 pode ler-se:

“(…) Mas era importante exercer sobre os camaradas que integravam a coluna do BC5 e até a do RC7 uma acção desmobilizadora. Fiz uma chamada telefónica para a Academia Militar. Atendeu-me o Rio de Carvalho. Perguntei-lhe, de chofre, se havia alguém disponível que pudesse ir para junto do RAL1 e que conhecesse o Major Vinhas.

- Não sei pá. Vou ver se há por aqui alguém. Mas olha que a malta está em prevenção rigorosa. O que é que tu andas a fazer?

- Deixa lá isso agora. Estou-me nas tintas para a prevenção. Arranja mas é aí um gajo qualquer da malta que possa vir para aqui. O Lopes Pires, por exemplo.

“O Capitão Manuel Amaro Bernardo, do meu curso, ajudante de campo do General Comandante apareceu depois a garantir que alguém ia lá ter e perguntou-me o que é que havia.

-Bolas! – disse eu – Depois hás-de saber. Agora preciso que venha aqui alguém para ver se convence o Vinhas.

“Desliguei. E metendo-me com o Miquelina Simões no carro, tentámos, então a nossa sorte. (…)

Neste texto de Otelo apenas existe uma incorrecção. Ele não podia ter sugerido o nome do Ten-Coronel Eng.º Fisher Lopes Pires (mais tarde graduado em general e membro da Junta de Salvação Nacional depois de 28-9-1974), pois a escolha casualmente foi feita por mim, sem saber do teor da conversa de Otelo com Rio de Carvalho e terá sido acrescentado na sua versão à posteriori, por o ter visto naquele local.

Repare-se também que, ao contrário do que fazia com os outros, colocou no seu texto o meu nome completo, para não confundir com o Lencastre Bernardo, de Artilharia (depois amigo do Dias Loureiro…) ou com o Correia Bernardo, de Cavalaria, que ficou na defesa da EPC, quando o Salgueiro Maia saiu a 25 de Abril.

Na página 281, Otelo confirma a chegada dos oficiais que eu enviara:

(…) Ele (Miquelina Simões) continuara o seu veemente protesto junto do Major Vinhas e da malta do BC5. Entretanto, acorrendo ao meu telefonema, aparecera o Nuno Bívar, num jipe da Academia, tendo saído com o pretexto de ter uma instrução de Educação Física programada para o anexo da Amadora e não poder faltar. Ajudara ao barulho.

Acompanhara-o o Lopes Pires que, prudentemente, não abandonara o jipe. (…)

General Spínola sobre a actuação de Vasco Lourenço na Guiné

Continuemos o despacho do General António de Spínola referido no início deste texto:

“2. Rancho

“O pessoal queixou-se de que há cerca de 15 dias se encontrava sem batata e arroz e que teve falta de farinha e sal.

“Averiguei sumariamente a origem de tal anomalia; imediatamente concluí pela existência de graves negligências do Comandante de Companhia e do vaguemestre.

“Ambos se encontravam de licença com conhecimento do Comandante de Batalhão de Caçadores 2879.”

“3. Alojamento do pessoal

“As condições de alojamento são péssimas, com a agravação de se encontrar em construção um aldeamento, que oferece a experiência suficiente para se improvisar rapidamente instalações aligeiradas, que satisfaçam condições mínimas de habitabilidade.

“Há pessoas a viver em abrigos, que são buracos absolutamente inabitáveis.

“O pessoal encontra-se há dez meses na Província e ainda não tem colchões. Porquê? Quando unidades mais recentes já os têm.”

“4. Armamento

“Encontrei espingardas automáticas G3 em péssimo estado de limpeza e conservação, o que denota que há muito tempo não é passada revista ao armamento, negligência do comando grave em campanha. Note-se que as companhias africanas e as milícias vêm tendo cuidados especiais com a conservação do armamento.”

“5. Acção disciplinar sobre o pessoal

“Proíbo que, com base na presente inspecção se punam soldados (refiro-me ao armamento), pois as faltas por mim detectadas encontram-se cobertas pelos Comandantes de Pelotão e estes pelo Comandante de Companhia, a quem deve ser pedida responsabilidade.” (…)

“9. Inspeccionarei Cuntima dentro de um mês. O Senhor Cmdt/CTIG e o Cmdt Bat. adoptarão todas as medidas necessárias em ordem a resolver todas as anomalias detectadas”.

“Sobre esta circular (despacho), o Ex.mo Cmdt de Bat., Ten-Coronel Inf.ª António José Ribeiro, lançou o seguinte despacho:

Ciente.

Foram tomadas todas as providências requeridas.

Tinha conhecimento pessoal dos assuntos expostos, excepto na falta de aptidão do Capitão para comandar – só está há dois meses sob o meu comando –, e do estado de limpeza das G3. Aguardo a chegada do vaguemestre da companhia para o ouvir nos termos do art.º 130 do RDM e puni-lo, caso, como parece verificar-se, haja incúria nos serviços a seu cargo”.

As “aventuras” de Vasco Lourenço na Guiné e os elogios a Fabião

Terá sido na sequência destes factos que Vasco Lourenço foi punido por duas vezes, deste modo:

Em 21-11-1970, punido com uma repreensão pelo Comandante Militar do CTIG, “por durante alguns interrogatórios a elementos suspeitos da população civil ter usado e mandado usar meios coercivos para com os mesmos”. Infringiu o dever 44.º do art.º 4.º do RDM.

Em 22-2-1971, foi punido com uma repreensão, pelo Comandante Militar do CTIG, “porque tendo conhecimento de deficiências graves na confecção do rancho, devidas à inaptidão do vaguemestre da companhia, não actuou de forma adequada que a situação exigia, do que resultou terem-se tais deficiências repetido, com manifesto prejuízo para a disciplina”. Infringiu 5.º do art.º 4.º do RDM.

Esta punição era inicialmente de três dias de prisão (24-10-1970), tendo sido possivelmente alterada face a reclamação feita pelo oficial.

As duas repreensões viriam a ser posteriormente anuladas: a primeira, uma ano depois, nos termos do art.º 154.º do RDM; e a segunda, pelo Decreto-Lei 202/74 de 14-5-1974.

Lembro que no seu depoimento a Maria Manuela Cruzeiro (Do Interior da Revolução, Lisboa, Ed. Âncora, 2009), Vasco Lourenço, a propósito dos saneamentos compara dois “casos especiais”, o meu, em que, segundo ele “a evolução da situação fez com que fosse esquecida essa decisão e eles nunca fora passados compulsivamente à reserva”. Não é verdade! Depois de todo um processo movido por mim, ao longo de muitos meses, houve uma decisão para anular tais saneamentos, autênticos escândalos contra os mais elementares Direitos do Homem. E se ele tivesse “vergonha na cara”, nem viria agora falar sobre tal escabroso assunto.

O outro caso especial, que veio defender como bom na sua perspectiva, foi o sucedido com Carlos Fabião. Segundo ele, este oficial “é bem o exemplo de um oficial extraordinariamente digno, que foi muito mal tratado pelo Exército, e não só”. Não seria o contrário? Não foi Fabião que, com o seu comportamento como CEME, deixou que o Exército fosse disciplinar e eticamente destruído, de tal modo que nenhum comandante de Unidade, na altura, podia em consciência dizer que uma qualquer ordem sua fosse cumprida?

E onde estava a sua dignidade quando numa audiência concedida sobre o caso dos saneamentos, em Dezembro de 1974 eu lhe disse que iria tentar resolver o assunto pela via judicial, e me respondeu que os Tribunais não mandavam nada, pois o poder estava nele e nos que tinham feito a revolução.

De facto, apenas voltámos a viver num Estado de Direito, depois do 25 de Novembro de 1975, quando ele foi demitido e os Tribunais voltaram a ter a importância que lhes é devida.

Naquele depoimento a Maria Manuela Cruzeiro, Vasco Lourenço inventa factos a seu belo prazer. Dois oficiais já vieram a público desmascarar essa atitude incorrecta de presunção e mistificação: o General Ricardo Durão e o Coronel Av. Costa Martins. Com este texto espero igualmente ter dado a minha contribuição para a desmontagem da manipulação (incluindo a omissão do importante contributo dado ao processo contestatário por oficiais que estavam nas comissões em África) feita ao longo do referido livro.

Cor Ref. Manuel A. Bernardo

23-6-2009

Sem comentários: